1. A Transição
No sistema feudal não existia comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao sustento local.
As relações de trabalho se realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal.
O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele.
O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo.
No capitalismo as relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo.
O sistema capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do trabalhador que vende sua força de trabalho, outra característica fundamental do capitalismo é a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos mercados consumidores e a busca de lucros.
2. Fases do capitalismo
Pré-capitalismo: ocorreu nos séculos XII ao XV, a produção era distribuída através das relações de troca de produtos, o trabalho assalariado não havia estabilizado, o produto era fruto do trabalho e não da venda da força de trabalho. Os artesãos eram donos dos ofícios (técnicas de trabalho), das ferramentas e da matéria-prima.
Capitalismo comercial: ocorreu entre os séculos XVI e XVIII, o artesão possuía autonomia, mas nesse período surgiu uma nova prática comercial. A maior parte do lucro ficava nas mãos dos comerciantes e atravessadores e não nas mãos de quem realmente produzia, essa é conhecida como a fase primitiva da acumulação de capital, e também pode ser considerada como uma fase de “especulação”.
Capitalismo industrial: é caracterizado pela aplicação de capital no setor industrial. O trabalho assalariado se fixa, e então fica nítido a separação de classes, à primeira classe pertencem os donos dos meios de produção e à segunda o trabalhador, que tem apenas sua força de trabalho.
O capitalismo industrial iniciou em meados do século XVIII na Inglaterra, se espalhou no século XIX por toda Europa, Estados Unidos e Japão e finalizou sua fase de expansão no século XX, alcançando as outras nações. Capitalismo financeiro: é chamado também de capitalismo monopolista, nesta fase o capitalismo ficou marcado pelo poder do capital, das instituições financeiras. Os grupos e gigantescas multinacionais detinham os rumos do mercado, concentrando nas mãos um grande poder de decisão até mesmo no campo político.
3. O processo histórico
Processo histórico é o conjunto de transformações que ocorrem na vida humana desde o início de sua existência.
Dá-se através do relacionamento que os homens mantêm entre si e com a natureza, através do qual ocorrem as transformações qualitativas e quantitativas.
As transformações qualitativas envolvem o aparecimento de condições inteiramente diferentes das anteriores; são mudanças essenciais na vida humana, que se refletem imediatamente na totalidade do corpo social.
Porém, não devemos entender aqui a palavra qualitativa com um conteúdo valorativo, isto é, que a mudança foi para melhor ou para pior; é simplesmente uma mudança, algo muito diferente que ocorreu e que promoveu repercussões profundas sobre a sociedade em questão. Podemos citar, como exemplo, a Revolução Industrial, que causou profundo impacto sobre a sociedade ao promover o aparecimento do proletariado, alterando as relações sociais.
As transformações quantitativas são mudanças que envolvem volume e proporção, os quais podem ser quantificados ou medidos, como por exemplo, o aumento de exportações de um país ou o seu crescimento demográfico.
Dá-se através do relacionamento que os homens mantêm entre si e com a natureza, através do qual ocorrem as transformações qualitativas e quantitativas.
As transformações qualitativas envolvem o aparecimento de condições inteiramente diferentes das anteriores; são mudanças essenciais na vida humana, que se refletem imediatamente na totalidade do corpo social.
Porém, não devemos entender aqui a palavra qualitativa com um conteúdo valorativo, isto é, que a mudança foi para melhor ou para pior; é simplesmente uma mudança, algo muito diferente que ocorreu e que promoveu repercussões profundas sobre a sociedade em questão. Podemos citar, como exemplo, a Revolução Industrial, que causou profundo impacto sobre a sociedade ao promover o aparecimento do proletariado, alterando as relações sociais.
As transformações quantitativas são mudanças que envolvem volume e proporção, os quais podem ser quantificados ou medidos, como por exemplo, o aumento de exportações de um país ou o seu crescimento demográfico.
O processo histórico deve ser compreendido a partir da seqüência dos sistemas e nos períodos de transição entre eles.
O SISTEMA ASIÁTICO
Uma análise das civilizações orientais destacando-se Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Fenícia, Palestina, demonstra que os povos do oriente próximo, do oriente médio e do extremo oriente desconheciam a noção de propriedade privada.
Por isso, a terra e os escravos pertenciam ao estado e aos templos. Assim, a economia era estática, a sociedade do tipo estamental, o poder político despótico-teocrático, a religião politeísta e a cultura pragmática.
Nesse sistema os Hebreus e os fenícios são exceções do ponto de vista econômico, político e religioso.
Por isso, a terra e os escravos pertenciam ao estado e aos templos. Assim, a economia era estática, a sociedade do tipo estamental, o poder político despótico-teocrático, a religião politeísta e a cultura pragmática.
Nesse sistema os Hebreus e os fenícios são exceções do ponto de vista econômico, político e religioso.
O SISTEMA ESCRAVISTA
No escravismo antigo, a noção de propriedade privada já se notabiliza e o escravo era considerado uma "coisa" um "instrumento vocale".
A Grécia antiga e a Roma imperial inseriam-se no escravismo. No quadro da crise geral do escravismo romano, podemos localizar o nascimento do sistema feudal.
O SISTEMA FEUDAL
Caracterizado pelas relações servis de produção, o feudalismo europeu marcou a história medieval por mais de 1000 anos. Nesse sistema a economia era fechada-auto-suficiente, com produção para o consumo, e a sociedade estamental, imóvel, polarizada entre senhores e servos.
O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção.
O imobilismo feudal levou-o a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura dinâmica, comercial, pré-capitalista.
O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção.
O imobilismo feudal levou-o a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura dinâmica, comercial, pré-capitalista.
A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
A história do capitalismo começa a partir da crise do feudalismo, no final da idade média européia.
Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal.
No séc XVlll, o capital acumulado primitivamente foi investido na produção, consolidando o sistema, através da revolução industrial.
Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades e superar as crises típicas do sistema.
As disputas colônias levaram o mundo capitalista às grandes guerras, ao mesmo tempo em que no interior do capitalismo se multiplicavam as células do socialismo.
Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal.
No séc XVlll, o capital acumulado primitivamente foi investido na produção, consolidando o sistema, através da revolução industrial.
Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades e superar as crises típicas do sistema.
As disputas colônias levaram o mundo capitalista às grandes guerras, ao mesmo tempo em que no interior do capitalismo se multiplicavam as células do socialismo.
O SISTEMA SOCIALISTA
Em meio às crises do capitalismo e as críticas dos ideólogos socialistas, particularmente Karl Marx e Fried Rich Engel, foram surgindo os elementos que levaram a criação do primeiro Estado socialista da história, através da revolução Bolchevista de outubro de 1917.
Na atualidade, com o fim do socialismo soviético e de outros estados socialistas, as "esquerdas" estão repensando o socialismo como ideologia.
Enquanto isso, as democracias sócias procuram reduzir as distâncias entre os ricos e os pobres, num processo de redistribuição da riqueza capaz de minimizar as distorções geradas pelas contradições entre o capital e o trabalho.
Na atualidade, com o fim do socialismo soviético e de outros estados socialistas, as "esquerdas" estão repensando o socialismo como ideologia.
Enquanto isso, as democracias sócias procuram reduzir as distâncias entre os ricos e os pobres, num processo de redistribuição da riqueza capaz de minimizar as distorções geradas pelas contradições entre o capital e o trabalho.
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/251/1/A-TRANSICAO-DO-FEUDALISMO-PARA-O-CAPITALISMO/Paacutegina1.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário